segunda-feira, 29 de junho de 2009

Economia no Piauí


Piauí apresenta uma grande diversidade de atividades: comércio, indústria, agricultura, pecuária, turismo e extrativismo. O setor de prestação de serviços e comércio varejista possui grande importância para a economia, onde atua em diversos seguimentos, como vestuário, financeiras, calçados, concessionárias de veículos, escolas e muitos outros. As indústrias presentes no Estado atuam, principalmente, na fabricação de produtos químicos, tecidos e bebidas. Recentemente duas empresas de grande expressão se instalaram na região: a Bunge (transnacional) e a fábrica de cimento Nassau. A agricultura do Estado esteve vinculada, em sua grande parte, à subsistência, contudo, nos últimos anos essa atividade alcançou uma configuração voltada para a comercialização da produção. Mesmo assim, os níveis de produtividade ainda são modestos e não conseguem sequer suprir as necessidades internas de consumo.
Em meio a várias culturas desenvolvidas ao longo do território piauiense, as de maior destaque são: milho, feijão, arroz, mandioca, algodão, cana-de-açúcar e soja (culturas temporárias), incluindo ainda a produção de manga, laranja, castanha de caju e algodão.
A atividade pecuária no Estado é tradicional; a mesma foi uma das primeiras fontes de renda ao longo da história do Piauí. As principais criações praticadas no Estado são: bovinos, caprinos, suínos, ovinos e asininos. O maior destaque na pecuária é a criação de caprinos, uma vez que esses animais se adaptam às condições climáticas do semi-árido e são animais de pequeno porte. O turismo é uma importante fonte de receita para o Estado, no entanto, essa atividade é desenvolvida especialmente no litoral (norte). Contudo, existem parques nacionais no sul que atraem muitos turistas. Outra atividade desenvolvida no Estado, e que é comum em economias pouco industrializadas, é o extrativismo (vegetal e mineral). No extrativismo vegetal, o que se destaca é a extração do babaçu e da carnaúba, na Mata dos Cocais. A partir desses vegetais são extraídas matérias-primas usadas nas indústrias automotivas e de cosméticos por exemplo. Já no extrativismo mineral, a produção está ligada à extração de mármore, amianto, gemas, ardósia, níquel, talco e vermiculita (Não podendo deixar de destacar que o níquel é o mineral mais extraído da região, e sua reserva a segunda maior do país).
A economia do Piauí caracteriza-se por sua fragilidade, evidenciada pelo comportamento de alguns de seus indicadores, a exemplo da renda per capita, que é a mais baixa do País e, conseqüentemente, uma das menores do mundo.O setor terciário é responsável por quase 70% da formação de renda do Estado, ainda que pese a atuação desfavorável de um de seus segmentos mais importantes, o comércio inter-regional, que acaba transferindo os recursos, via diversos mecanismos, principalmente tributários, para os Estados mais desenvolvidos da Federação, notadamente São Paulo. Os setores primário e secundário, embora minoritários na formação da renda total, absorvem parcelas significativas da mão-de-obra distribuídas por atividades da pecuária, agricultura, extração mineral e vegetal (Deus Neto, Antônio).
Mesmo a economia estadual sendo marcada pela histórica fragilidade dos seus números, a região vem ganhando uma nova dinâmica e apresentando sinais bem visíveis de melhor desempenho, inclusive em alguns importantes indicadores sócio-econômicos.

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